O Tribunal do Júri condenou Edison Brittes por homicídio triplamente qualificado, fraude processual, corrupção de menor, coação no curso do processo (5 vítimas) e ocultação de cadáver na quarta-feira (20), em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
“A pena definitiva é de 42 anos, 5 meses e 24 dias de reclusão e ainda 2 anos, 1 mês e 8 dias de detenção, além da aplicação da penalidade de 1.397 dias multas, colocando-se aqui que a pena privativa de liberdade será cumprida inicialmente em regime fechado”, sentenciou o juiz Thiago Flores Carvalho.
A filha de Edison Brittes, Allana Brittes, foi sentenciada a 6 anos 5 meses e 6 dias de prisão por fraude processual; corrupção de menor; coação no curso do processo. A jovem deverá cumprir a pena inicialmente em regime fechado.
Esta é a segunda vez que Allana Brittes cumpre pena em regime fechado. Em novembro de 2018, a jovem foi presa junto com a mãe, durante o processo de investigação da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, que aconteceu no dia 27 de outubro do mesmo ano.
A esposa de Edison Brittes, Cristiana Brittes, foi sentenciada a um ano de reclusão em regime aberto e seis meses de detenção, além do pagamento de 20 dias multa, fraude processual e corrupção de menores.
Por outro lado, foi absolvida pelos crimes de coação no curso do processo e homicídio qualificado. Ela não será presa imediatamente e poderá recorrer em liberdade.
O julgamento do caso Daniel durou três dias. O primeiro dia do júri durou aproximadamente 14 horas e o segundo 11 horas. Nesta quarta-feira (20), o julgamento começou às 09h04.
Ao todo foram ouvidas 13 testemunhas, sendo duas sigilosas por parte da acusação. Os outros 11 participantes do julgamento foram convocados pelas equipes de defesa e a maioria tinha relação ou parentesco com a família Brittes.
Também prestaram depoimentos familiares de outros réus, como a mãe de Evellyn Perusso, o pai de Igor King, e um segurança da casa noturna onde foi realizada a festa de Allana Brittes.